25 fevereiro, 2007

UN TRANSITAR PER LA MEMÒRIA



EXPOSICIÓN COLECTIVA
BIA SANTOS - CELESTE ALMEIDA Y NANCI NOVAIS.
PALAU DUCAL DEL BORJAS – GANDIA – ESPAÑA
CURADORIA – EVARISTO NAVARRO
Tres artistas de Brasil exponen su obra contemporánea en el Palau de Gandia
Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos reflexionan sobre los recuerdos y el tiempo
‘Un transitar per la memòria’ es el título de la exposición que se inauguró ayer en el Palau Ducal de Gandia. Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos son las tres artistas brasileñas que participan en la muestra. Su obra contemporánea la introducen en las antiguas estancias del edificio causando un magnífico contraste.
Z. SANZ/ GANDIA

El arte contemporáneo vuelve a inmiscuirse por los pasillos renacentisas del Palau Ducal de Gandia para enriquecer las antiguas estancias. La belleza está en el contraste. Tres artistas de Bahía (Brasil) se han dejado seducir por el emblemático edificio de los Borja para mostrar su original obra en la exposición Un transitar per la memòria , que se inauguró ayer y que permanecerá abierta hasta el 20 de noviembre. Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos reflexionan a través de sus trabajos, realizados específicamente para el Palau, sobre el paso del tiempo. “La muestra es como un sueño de las artistas a través del Palau”, según la define el director de este monumento, José Luis Ferrer. Celeste Almeida presenta su creación a la entrada del edificio. La autora trae elementos de Brasil, como dos alfombras elaboradas en ese país, imagenes - video - objectos y libro de recuerdos. Bia Santos, por su parte, ha elegido la Sala de Sant Miquel. Allí el espectador se encuentra con una videoinstalación denominada El libro del sueño, a través de la cual rememora el sueño de su infancia a través del Palau. “El recorrido por este edificio me transporta a tiempos pasados”, argumenta. De hecho, en el video aparecen pies descalzos caminando por los azulejos característicos de los Borja. Por último, Nanci Novais muestra en la Sala Neogótica códices, libros y pasajes de recuerdos realizados con cerámica modelada así como objetos como llaves y hierro que simbolizan el poder y la prohibición como artículos que atesoran cosas. Con esta exposición se abre un nuevo programa cultural que completa a Arts al Palau, que se realiza en verano. La finalidad, según Evarist Navarro, uno de los organizadores, es que haya una muestra todas las estaciones del año. Ferrer resaltó que el Palau Ducal ha tomado una línea clara desde hace varios años en promover y difundir el arte contemporáneo. “Traemos a muchos artistas de distintos países”, concluyó.

BIA SANTOS - UN TRANSITAR PER LA MEMÒRIA - VIDEO INSTALACIÓN - 2006



CELESTE ALMEIDA - ENTREOLHARES - INSTALAÇÃO - VIDEO E OBJETOS - 2006












NANCI NOVAIS - LIBROS - CERAMICA HIBRIDA







14 fevereiro, 2007

DesForma . INSTALAÇÃO.2006

GRUPO ARTE HIBRIDA
Galeria da Cidade
Fundação Gregório de Matos
Salvador - Bahia

18 de abril a 11 de maio de 2006

Resultado da pesquisa de campo realizada na Vila de Igatu, na Chapada de Diamantina, em janeiro de 2005.
PARTICIPANTES
Maria Celeste de Almeida Wanner - líder do Grupo - UFBA
Sandra Rey - Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2 líder do Grupo
Cleomar Rocha – UNIFACS – Universidade Salvador
Eriel de Araújo Santos – Professor Mestre da EBA/UFBA e doutorando do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Orientadora: Sandra Rey.
Marco Aurélio Damasceno, Mestre em Artes MAV/Escola de Belas Artes/UFBA - artista convidado.
Vinicius Almeida, Bolsista PIBIC/CNPq.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner
Rosângela Pereira – Mestranda.MAV/UFBA.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner
Maria Ruiz - Mestranda.MAV/UFBA.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner

A instalação foi composta por oito obras – uma de cada artista - que têm em comum a forma de cobra, alongada, medindo 2, 60 cm de comprimento.
Couro de cobra com fibra de vidro, fotografia digital, cerâmica, plástico e lâmpadas reciclados, metal e tecido. Os materiais variam de acordo com a leitura realizada, hibridando referências e poéticas.
As referências utilizadas vão desde o princípio bíblico da serpente do jardim do Éden até o texto do livro Apocalipse, escrito em grego, em clara oposicão do titulo do livro - Revelacão - e a forma apresentada: ilegível grego trançado em sequência não linear, a cartemas realizados em computador, backlight de imagem de água vermelha, do Poço da Madalena, em Igatu.Através de diversos materiais, cada um deles se reporta, metaforicamente, a uma era e desenvolvimento da civilização, um protesto contra a violência que degrada a natureza, à dês-humanização da industrialização e ao capitalismo contemporãneo, preocupando-se com os fundamentos da existência humana: abrigo, alimento e a relação entre o homem e a natureza.

CELESTE ALMEIDA.DESFORMA.COURO COBRA COM FIBRA DE VIDRO.2006

SANDRA REY.DESFORMA.FOTOGRAFIA DIGITAL.2006

ROSÃNGELA PEREIRA.DESFORMA.PORCELANA.2006

MARIA RUIZ.DESFORMA.ALUMINIO E STICKERS.2006

VINICIUS ALMEIDA.DESFORMA.LÂMPADAS RECICLADAS.2006

CLEOMAR ROCHA.DESFORMA.APOCALIPSE.TRANÇADO.2006


MARCO AURELIO DAMASCENO. DESFORMA. PLASTICO RECICLADO E FERRO.2006


ERIEL ARAUJO. DESFORMA. FOTOGRAFIA.BACKLIGHT.2006

FOUCAULT'S LES MOTS ET LES CHOSES.

“O HOMEM NÃO É O MAIS VELHO PROBLEMA NEM O MAIS CONSTANTE QUE SE TEM POSTO AO SABER HUMANO. ESCOLHENDO UMA CRONOLOGIA RELATIVAMENTE CURTA E UM ESPAÇO GEOGRÁFICO RESTRITO — A CULTURA EUROPEIA DESDE O SÉCULO XVI —, PODE-SE ESTAR CERTO DE QUE O HOMEM É UMA INOVAÇÃO RECENTE. NÃO FOI EM TOMO DELE E DOS SEUS SEGREDOS QUE, POR LONGO TEMPO, OBSCURAMENTE, O SABER RONDOU. DE FACTO, ENTRE TODAS AS MUTAÇÕES QUE AFECTARAM O SABER DAS COISAS E DA SUA ORDEM, O SABER DAS IDENTIDADES, DAS DIFERENÇAS, DOS CARACTERES, DAS EQUIVALÊNCIAS, DAS PALAVRAS — EM SUMA, NO MEIO DE TODOS OS EPISÓDIOS DESTA PROFUNDA HISTÓRIA DO MESMO -, UM ÚNICO, AQUELE QUE COMEÇOU HÁ UM SÉCULO E MEIO E QUE TALVEZ ESTEJA EM VIAS DE SE ENCERRAR, DEIXOU APARECER A FIGURA DO HOMEM. (...) O HOMEM É UMA INVENÇÃO, E UMA INVENÇÃO RECENTE, TAL COMO A ARQUEOLOGIA DO NOSSO PENSAMENTO O MOSTRA FACILMENTE. E TALVEZ ELA NOS INDIQUE TAMBÉM O SEU PRÓXIMO FIM.” (AS PALAVRAS E AS COISAS, EDIÇÕES 70, LISBOA, 1991, P.421).

UNE ARCHÉOLOGIE DES SCIENCES HUMAINES WAS PUBLISHED IN 1966. IT WAS TRANSLATED INTO ENGLISH IN 1970 UNDER THE TITLE THE ORDER OF THINGS: AN ARCHAEOLOGY OF THE HUMAN SCIENCES (FOUCAULT HAD PREFERRED L'ORDRE DES CHOSES FOR THE ORIGINAL FRENCH TITLE, BUT CHANGED THE TITLE TO SUIT THE WISHES OF HIS EDITOR).
THE BOOK OPENED WITH AN EXTENDED DISCUSSION OF DIEGO VELÁZQUEZ'S PAINTING LAS MENINAS AND ITS COMPLEX ARRANGEMENT OF SIGHT-LINES, HIDDENNESS AND APPEARANCE. THEN IT DEVELOPED ITS CENTRAL CLAIM: THAT ALL PERIODS OF HISTORY POSSESSED CERTAIN UNDERLYING CONDITIONS OF TRUTH THAT CONSTITUTED WHAT WAS ACCEPTABLE AS, FOR EXAMPLE, SCIENTIFIC DISCOURSE. FOUCAULT ARGUED THAT THESE CONDITIONS OF DISCOURSE CHANGED OVER TIME, IN MAJOR AND RELATIVELY SUDDEN SHIFTS, FROM ONE PERIOD'S EPISTEME TO ANOTHER.

A OBRA DE MICHEL FOUCAULT LES MOTS ET LES CHOSES ABORDA UMA HISTÓRIA OU ARQUEOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS, INDEPENDENTE DE DADOS REFERENTES A QUESTÃO DE TEMPO, SUJEITO E CONTEXTO GEOGÁFICO. COM ISSO, FOUCAULT TRABALHA A PARTIR DE UMA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DINÂMICA, DESCENTRALIZADA E NÃO UNITÁRIA. Posted by Celeste Almeida

08 fevereiro, 2007