01 abril, 2007

IV ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA ARTE HÍBRIDA

IV ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA ARTE HÍBRIDA



Este IV Encontro do Grupo de Pesquisa Arte Híbrida é o resultado e, sobretudo, uma continuação do trabalho realizado durante o último, a partir da Conferência proferida pelo Prof.Dr. Evaristo Navarro [UPV - Valencia] intitulada "Arte e Sobrevivência", que despertou a curiosidade de todos os presentes, interessados nesse tema. O Evento foi organizado pela Profa. Mestra Maristela Ribeiro, artista plástica/pesquisadora, no Museu de Arte Contemporânea, Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, e contou com a participação de artistas e intelectuais dessa cidade.
Junto a outro membro do Grupo, Marco Aurélio Damasceno – Professor Mestre Substituto da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia – artista plástico/pesquisador, Maristela Ribeiro realiza as solicitações do público na organização deste mais recente encontro do Grupo.

EVARISTO NAVARRO

IV ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA ARTE HÍBRIDA - ARTE É SOBREXISTÊNCIA?

PROGRAMA

Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira - Feira de Santana – BA
Organização e Coordenação: Maristela Ribeiro e Marco Aurélio Damasceno
Período: 09 a 16 de abril de 2007
Apoio: CUCA – Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
Evento aberto ao público

O IV Encontro do Grupo de Pesquisa Arte Híbrida – UFBA / CNPQ em parceria com o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira - Feira de Santana – BA – MAC, e a Universidade Estadual de Feira de Santana CUCA/UEFS, promove o Curso “ESPACIO COTIDIANO, ESPACIO DE SUPERVIVENCIA”, com o Prof. Dr. Evaristo Navarro – Professor Titular do Departamento de Escultura da Universidade Politécnica de Valência – Espanha, para estudantes ou profissionais de qualquer área, comprometidos com a produção criativa.

De caráter teórico – prático o curso propõe desenvolver práticas de criação e realização de trabalhos artísticos a partir de estudos e reflexões em torno das poéticas do reaproveitamento de objetos e/ou materiais da vida cotidiana e suas possibilidades como meios para supervivência. Dessa forma, mais que uma oficina este será um espaço para o intercâmbio de idéias e experiências, pois, acredita-se que a formação de todo artista se constitui da vida cotidiana.


PROGRAMAÇÃO:

Dia 09/04/07 – Segunda-feira

8h30 – 9h30 – Reunião com os membros - Pesquisadores do Grupo:
EVARISTO NAVARRO, MARISTELA RIBEIRO, MARCO AURÉLIO DAMASCENO.

9h30 – 10h30 - Evento aberto ao Público
Abertura do IV Encontro do Grupo de Arte Híbrida
Maristela Ribeiro e Marco Aurélio

10h30 – 17h00 – Conferência seguida do Workshop –
“ESPAÇO COTIDIANO,ESPAÇO DE SUPERVIVENCIA”
Prof. Dr. Evaristo Navarro – Prof. Titular do Dep. de Escultura,
Universidade Politécnica de Valência – Espanha


Dia 10/04/07 – Terça-feira

Continuação do Workshop - Prof. Dr. Evaristo Navarro
Revisão do tema do curso
Estudos dos conceitos e definições
Projeções de imagens de trabalhos de artistas relacionados
com o tema.

Dia 11 de abril /2007 – Quarta-feira

Desenvolvimento dos projetos pessoais e confecção das obras

Dia 12 de abril/200 – Quinta-feira

Confecção da obras (continuação)

Dia 13 de abril/2007 – Sexta-feira

Confecção da obras (finalização)

Dias 14 e 15 de Abril/2007 (sábado e domingo)
Instalação das obras no espaço da exposição


Dia 16 de abril/2007
Inauguração da exposição e avaliação do curso.
Encerramento das Atividades


18h00 – Arte é sobreexistência? Mostra Experimental dos integrantes do Grupo Arte Híbrida
PARTICIPANTES: Celeste Almeida / Cleomar Rocha / Eriel Araújo / Evaristo Navarro / Maristela Ribeiro / Marco Aurélio / Nanci Novais / Sandra Rey

25 fevereiro, 2007

UN TRANSITAR PER LA MEMÒRIA



EXPOSICIÓN COLECTIVA
BIA SANTOS - CELESTE ALMEIDA Y NANCI NOVAIS.
PALAU DUCAL DEL BORJAS – GANDIA – ESPAÑA
CURADORIA – EVARISTO NAVARRO
Tres artistas de Brasil exponen su obra contemporánea en el Palau de Gandia
Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos reflexionan sobre los recuerdos y el tiempo
‘Un transitar per la memòria’ es el título de la exposición que se inauguró ayer en el Palau Ducal de Gandia. Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos son las tres artistas brasileñas que participan en la muestra. Su obra contemporánea la introducen en las antiguas estancias del edificio causando un magnífico contraste.
Z. SANZ/ GANDIA

El arte contemporáneo vuelve a inmiscuirse por los pasillos renacentisas del Palau Ducal de Gandia para enriquecer las antiguas estancias. La belleza está en el contraste. Tres artistas de Bahía (Brasil) se han dejado seducir por el emblemático edificio de los Borja para mostrar su original obra en la exposición Un transitar per la memòria , que se inauguró ayer y que permanecerá abierta hasta el 20 de noviembre. Nanci Novais, Celeste Almeida y Bia Santos reflexionan a través de sus trabajos, realizados específicamente para el Palau, sobre el paso del tiempo. “La muestra es como un sueño de las artistas a través del Palau”, según la define el director de este monumento, José Luis Ferrer. Celeste Almeida presenta su creación a la entrada del edificio. La autora trae elementos de Brasil, como dos alfombras elaboradas en ese país, imagenes - video - objectos y libro de recuerdos. Bia Santos, por su parte, ha elegido la Sala de Sant Miquel. Allí el espectador se encuentra con una videoinstalación denominada El libro del sueño, a través de la cual rememora el sueño de su infancia a través del Palau. “El recorrido por este edificio me transporta a tiempos pasados”, argumenta. De hecho, en el video aparecen pies descalzos caminando por los azulejos característicos de los Borja. Por último, Nanci Novais muestra en la Sala Neogótica códices, libros y pasajes de recuerdos realizados con cerámica modelada así como objetos como llaves y hierro que simbolizan el poder y la prohibición como artículos que atesoran cosas. Con esta exposición se abre un nuevo programa cultural que completa a Arts al Palau, que se realiza en verano. La finalidad, según Evarist Navarro, uno de los organizadores, es que haya una muestra todas las estaciones del año. Ferrer resaltó que el Palau Ducal ha tomado una línea clara desde hace varios años en promover y difundir el arte contemporáneo. “Traemos a muchos artistas de distintos países”, concluyó.

BIA SANTOS - UN TRANSITAR PER LA MEMÒRIA - VIDEO INSTALACIÓN - 2006



CELESTE ALMEIDA - ENTREOLHARES - INSTALAÇÃO - VIDEO E OBJETOS - 2006












NANCI NOVAIS - LIBROS - CERAMICA HIBRIDA







14 fevereiro, 2007

DesForma . INSTALAÇÃO.2006

GRUPO ARTE HIBRIDA
Galeria da Cidade
Fundação Gregório de Matos
Salvador - Bahia

18 de abril a 11 de maio de 2006

Resultado da pesquisa de campo realizada na Vila de Igatu, na Chapada de Diamantina, em janeiro de 2005.
PARTICIPANTES
Maria Celeste de Almeida Wanner - líder do Grupo - UFBA
Sandra Rey - Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2 líder do Grupo
Cleomar Rocha – UNIFACS – Universidade Salvador
Eriel de Araújo Santos – Professor Mestre da EBA/UFBA e doutorando do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Orientadora: Sandra Rey.
Marco Aurélio Damasceno, Mestre em Artes MAV/Escola de Belas Artes/UFBA - artista convidado.
Vinicius Almeida, Bolsista PIBIC/CNPq.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner
Rosângela Pereira – Mestranda.MAV/UFBA.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner
Maria Ruiz - Mestranda.MAV/UFBA.Orientadora: Maria Celeste de Almeida Wanner

A instalação foi composta por oito obras – uma de cada artista - que têm em comum a forma de cobra, alongada, medindo 2, 60 cm de comprimento.
Couro de cobra com fibra de vidro, fotografia digital, cerâmica, plástico e lâmpadas reciclados, metal e tecido. Os materiais variam de acordo com a leitura realizada, hibridando referências e poéticas.
As referências utilizadas vão desde o princípio bíblico da serpente do jardim do Éden até o texto do livro Apocalipse, escrito em grego, em clara oposicão do titulo do livro - Revelacão - e a forma apresentada: ilegível grego trançado em sequência não linear, a cartemas realizados em computador, backlight de imagem de água vermelha, do Poço da Madalena, em Igatu.Através de diversos materiais, cada um deles se reporta, metaforicamente, a uma era e desenvolvimento da civilização, um protesto contra a violência que degrada a natureza, à dês-humanização da industrialização e ao capitalismo contemporãneo, preocupando-se com os fundamentos da existência humana: abrigo, alimento e a relação entre o homem e a natureza.

CELESTE ALMEIDA.DESFORMA.COURO COBRA COM FIBRA DE VIDRO.2006

SANDRA REY.DESFORMA.FOTOGRAFIA DIGITAL.2006

ROSÃNGELA PEREIRA.DESFORMA.PORCELANA.2006

MARIA RUIZ.DESFORMA.ALUMINIO E STICKERS.2006

VINICIUS ALMEIDA.DESFORMA.LÂMPADAS RECICLADAS.2006

CLEOMAR ROCHA.DESFORMA.APOCALIPSE.TRANÇADO.2006


MARCO AURELIO DAMASCENO. DESFORMA. PLASTICO RECICLADO E FERRO.2006


ERIEL ARAUJO. DESFORMA. FOTOGRAFIA.BACKLIGHT.2006

FOUCAULT'S LES MOTS ET LES CHOSES.

“O HOMEM NÃO É O MAIS VELHO PROBLEMA NEM O MAIS CONSTANTE QUE SE TEM POSTO AO SABER HUMANO. ESCOLHENDO UMA CRONOLOGIA RELATIVAMENTE CURTA E UM ESPAÇO GEOGRÁFICO RESTRITO — A CULTURA EUROPEIA DESDE O SÉCULO XVI —, PODE-SE ESTAR CERTO DE QUE O HOMEM É UMA INOVAÇÃO RECENTE. NÃO FOI EM TOMO DELE E DOS SEUS SEGREDOS QUE, POR LONGO TEMPO, OBSCURAMENTE, O SABER RONDOU. DE FACTO, ENTRE TODAS AS MUTAÇÕES QUE AFECTARAM O SABER DAS COISAS E DA SUA ORDEM, O SABER DAS IDENTIDADES, DAS DIFERENÇAS, DOS CARACTERES, DAS EQUIVALÊNCIAS, DAS PALAVRAS — EM SUMA, NO MEIO DE TODOS OS EPISÓDIOS DESTA PROFUNDA HISTÓRIA DO MESMO -, UM ÚNICO, AQUELE QUE COMEÇOU HÁ UM SÉCULO E MEIO E QUE TALVEZ ESTEJA EM VIAS DE SE ENCERRAR, DEIXOU APARECER A FIGURA DO HOMEM. (...) O HOMEM É UMA INVENÇÃO, E UMA INVENÇÃO RECENTE, TAL COMO A ARQUEOLOGIA DO NOSSO PENSAMENTO O MOSTRA FACILMENTE. E TALVEZ ELA NOS INDIQUE TAMBÉM O SEU PRÓXIMO FIM.” (AS PALAVRAS E AS COISAS, EDIÇÕES 70, LISBOA, 1991, P.421).

UNE ARCHÉOLOGIE DES SCIENCES HUMAINES WAS PUBLISHED IN 1966. IT WAS TRANSLATED INTO ENGLISH IN 1970 UNDER THE TITLE THE ORDER OF THINGS: AN ARCHAEOLOGY OF THE HUMAN SCIENCES (FOUCAULT HAD PREFERRED L'ORDRE DES CHOSES FOR THE ORIGINAL FRENCH TITLE, BUT CHANGED THE TITLE TO SUIT THE WISHES OF HIS EDITOR).
THE BOOK OPENED WITH AN EXTENDED DISCUSSION OF DIEGO VELÁZQUEZ'S PAINTING LAS MENINAS AND ITS COMPLEX ARRANGEMENT OF SIGHT-LINES, HIDDENNESS AND APPEARANCE. THEN IT DEVELOPED ITS CENTRAL CLAIM: THAT ALL PERIODS OF HISTORY POSSESSED CERTAIN UNDERLYING CONDITIONS OF TRUTH THAT CONSTITUTED WHAT WAS ACCEPTABLE AS, FOR EXAMPLE, SCIENTIFIC DISCOURSE. FOUCAULT ARGUED THAT THESE CONDITIONS OF DISCOURSE CHANGED OVER TIME, IN MAJOR AND RELATIVELY SUDDEN SHIFTS, FROM ONE PERIOD'S EPISTEME TO ANOTHER.

A OBRA DE MICHEL FOUCAULT LES MOTS ET LES CHOSES ABORDA UMA HISTÓRIA OU ARQUEOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS, INDEPENDENTE DE DADOS REFERENTES A QUESTÃO DE TEMPO, SUJEITO E CONTEXTO GEOGÁFICO. COM ISSO, FOUCAULT TRABALHA A PARTIR DE UMA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DINÂMICA, DESCENTRALIZADA E NÃO UNITÁRIA. Posted by Celeste Almeida

08 fevereiro, 2007

24 janeiro, 2007

En Dos





En dos
Cabanyal Portes Obertes 2005 - Bia Santos & Emilio Martinez


Uno de los elementos que más nos interesó del proyecto de Portes Obertes resultaba de la relación del espectador con la intimidad de los hogares en los que se exponen los trabajos artísticos. El pudor inicial de los espectadores al entrar en una de las casas de la exposición, su curiosidad, la interrupción de la privacidad de sus habitantes, la transformación del espectador en invitado, la empatía con estos vecinos, son elemento únicos que difícilmente podemos observar en cualquier otro tipo de exposición.Todo ello nos invitó a trabajar con el propio dispositivo de relaciones entre el espectador y la privacidad del hogar convertido en particular espacio de exposición – espacio publico.

La casa que hoy consideramos como espacio privado, “en el siglo XVI era raro que alguien tuviera una habitación sólo para él. Pasaran más de cien años hasta que las habitaciones a lasa cuales se podía retirar uno de la visión del publico empezaron a aparecer, y se las llamaba las habitaciones privadas” . En esa época las habitaciones eran de múltiple uso, todo los espacio eran públicos, así la privacidad era algo que no desconocido, a partir del siglo XVII empezaran a construir un nuevo modelo de casa donde ya aparecen las habitaciones, el salón para recibir y estar, una cocina separada, surgiendo así la idea de casa.

Teniendo como referencia la propia historia del desenvolvimiento de la casa como espacio privado, una de los desafío propuesto era justamente preservar esa especie de privacidad, pues el espacio utilizado para desenvolver el trabajo, fue la propia casa de los artistas, donde el espectador adentraba en una especie de vouyeurismo.

Partimos de una imagen simbólica del proyecto urbanístico del ayuntamiento, que supone prolongar la Avenida Blasco Ibáñez a través de este barrio, con una anchura de 148 metros, de los cuales 48 destinados a los viales y el resto a la construcción de edificios de cinco plantas de altura, dividiendo el barrio en dos partes, la destrucción de 1621 viviendas, gran parte de las cuales declaradas de “protección especial”, y el desplazamiento de todos los habitantes del barrio afectados.

La propuesta era que la casa fuera dividida en dos partes, donde el espectador tuviera la impresión de interrupción de un espacio, la cesación de vacío, de algo que existía y no existe debido a un corte. Remitiendo al proyecto del ayuntamiento donde la propia de la avenida que pretendía partir en dos el barrio junto a las nuevas construcciones de edificios altos que sumergirían el barrio y pretenden borrar su visibilidad pública.

Así que ideamos una instalación – escultórica compuesta por alfombra que atraviesa la casa por la mitad, a ambos lados de la misma unos plásticos traslucidos impiden al visitante visualizar con claridad el resto de la casa y salir del recorrido previamente marcado, haciéndole experimentar la diferencia entre él mismo y los moradores de ese hogar, reenviándolo nuevamente a su estatus de espectador.

El espectador al entrar, en ese especie de pasillo sin salida, era aguzado a mirar mas allá do que se podría ver, pasaba por la librería y escuchaba una grabación repetitiva sobre la historia del barrio, que instigaba el visitante a querer ver lo que había por detrás de la estructura, pero no sabia que en esa trama del recorrido había una cámara que registraba su llegada. Esa imagen capturada por la cámara en tiempo real era transmitida al fondo de la casa en el estudio taller de pancartas que invitaba a los espectadores a participar y exponer sus ideas, algunas quedaban las paredes de la vivienda expuestas a los nuevos visitantes, otras se convertirán en souvenir que el espectador llevaba como recuerdo y muestra de su solidaridad. Al entrar en el estudio el espectador percebe que la imagen estar sendo registrada, como una especie de vigiílla de lo que se pasa en la vivienda, perciben que la obra si completa con su propia participación y que la posibilidad de ser un mero espectador dejaba de existir en el momento que él pasaba a participar en la construcción de la obra.

Así la obra estar compuesta por tres momento: el pasillo como estructura espacial que rompe el espacio visitado; el audio y la captura de imagen como elementos que instiga el visitante al vouyeurismo y al mismo tiempo que la obra tenia ese carácter vouyeur; y por ultimo la participación del visitante en “co-autoria” de la obra, exponiendo sus ideas.

La instalación – escultórica compuesto de plástico en color amarillo translúcido con un alfombra roja que corta el espacio por la mitad, no solo busca el enfrentamiento con el espectador en el sentido del impacto de ver un espacio interrumpido, case visto, como también el cuestionamiento relativo a redefinición política del arte. Sabemos que en los años setenta y ochenta el arte pasa encontrase con otras disciplinas, antropología, sociología, literatura, dando lugar al llamado estudios culturales. El análisis de los espacios de la vida con sus particularidades, pasa a ser temas de los temas favoritos del arte contemporáneo. Lucy Lippard en “The lure of the local” defiende la oportunidad política en lo local, que pasa a ser bandera de un cierto tipo de Arte Publico. Para Lippard, la reivindicación de la especificidad local sería el punto de partida imprescindible de cualquier resistencia posible ante los efectos desterritorializadores y globalizadores del capitalismo hegemónico.

En Dos, muestra ese momento que pasamos dentro de la contemporaneidad de una política Neo-liberal, donde los intereses especulativos van mas allá do que podemos entender por “humanidad”. Perdida de referencia, de historia del lugar, de identidad, lo que podemos llamar de una “ciudad genérica”, típica del capitalismo contemporáneo, que refleja el presente y sus potencialidades. Una urbe cambiante, reciclable, necesaria para una economía fluctuante y adecuada para una masa poblacional mundial en continuo desplazamiento como es la actual. La propuesta del ayuntamiento de pasar una avenida cortando el barrio en dos con la propuesta de urbanización, respondiendo un esquema modular cuyas las unidades idénticas y acoplables entre sí formaría una trama global, creando una paisaje que sería reconocible, pero nunca definible en términos de identidad. Lo que diferencia el barrio del Cabanyal de otros barrios es justamente su carácter peculiar con una fuerte identidad cultural lo que hace ser un local especial dentro de la ciudad de Valencia. Al romper ese barrio no solo el vecindario sofre la perdida de sus casa, pero también la sociedad pierde un patrimonio de la humanidad.

Temas como el movimiento del capitalismo dentro de la sociedad contemporánea fue explorado por muchos artista en eses años. Uno de los artista que podemos relacionar con la En Dos es Dan Graham que reflexiona sobre la capacidad comunicativa y la percepción individual y colectiva del arte. Sus trabajos analizan las funciones históricas, sociales e ideológicas de los sistemas culturales contemporáneos, entre los que incluye la arquitectura, la música rock y la televisión. En sus representaciones, instalaciones y diseños arquitectónicos y escultóricos investiga temas como lo público y lo privado, el espectador y el artista, o la objetividad y la subjetividad. Gracias a una deconstrucción de la fenomenología de la mirada, manipula la percepción mediante desajustes temporales, proyecciones, circuitos cerrados de vídeo y espejos, en el cual implica activamente al espectador, que se introduce en la obra como un elemento vital de su realización. Una de las obras que podemos relacionar con las instalación escultórica En Dos es el proyecto de Dan Graham, Alteration of a Suburban House, que pretendía dividir longitudinalmente un típico hogar norteamericano, como si de un hormiguero en un documental científico se tratara, dejando expuesta a la mirada externa una mitad de la casa mientras la familia proseguía su vida en cara oculta. El éxito del género de los horror movies ambientados en esos mismos entornos suburbanos revela hasta qué punto en el subconsciente de esta sociedad se había instalado el vacío y el terror.

Ese corte de un habitar dialoga entre si en los dos proyectos, tanto en En Dos como en Alteration of a Suburban House, donde procura demostrar un situación que vive un cierto grupo social, demostrando el cambio sufrido el sistema disciplinario moderno: el individual, la familia, el vecindario, la ciudad y el Estado, debido al capitalismo informacional o global. En la instalación – escultórica En Dos la problemática existente pasa por cuestiones particulares localizadas, pero que no son únicas dentro de nuestra actual sociedad, como es el caso del desalojo, de la especulación urbanística, de intereses particulares de ciertos grupos políticos, los cuyas buscan beneficiase a través de algunos acuerdos establecido con el mundo empresarial.

En la obra de Dan Graham los moradores de la casa, estarían expuesto a la mirada externa, proseguido la vida con la cara oculta, en En Dos los moradores de la casa también hacía vida normal, durante la exposición de la obra que tuve duración de tres finales de semana, al mismo tiempo que recibía a lo visitantes en el taller, que eran registrados cuando llegaba en la casa a través del circuito cerrado, en una especie de vigilancia, como en cualquier espacio publico hoy en día típico de las ciudades genéricas.

Es en la sala de seguridad donde se yuxtaponen las pantallas correspondientes a cada cámara, en donde la multiplicidad de espacio fragmentarios cobra consistencia. La cámara desempeña en la ciudad contemporánea el mismo papel que el punto de invisibilidad creado por la unión del nervio óptico con el globo ocular en nuestro sistema óptico. Respecto a la ciudad, en la cámara, no sólo se sustenta la coherencia e inteligibilidad del todo, sino también su integridad física pues, como reza el cartel, “Miles de cámara velan por su seguridad”.

La sociedad contemporánea vive hoy en un absoluto y irremediado controlo, vivimos en una cultura de miedo donde vigilamos y somos vigilados. Una grande parte de casas hoy tiene sistema de seguridad, las grandes salas de controles que hacen parte de los locales públicos, donde las cámaras de vigilancia, situándose estas en lugares visibles y en ocasiones no tan visibles, a que continuamente estén capturando imágenes de nosotros. Dam Graham nos propone esa situación en una instalación, pero donde el espectador adoptará varios roles.

La instalación Time Delay Room I, 1974 consiste en la creación de un habitáculo dividido en dos habitaciones de igual tamaño, conectadas entre sí por un lateral, donde se encuentran dos cámaras de vigilancia, cada una de ellas capturando las imágenes de una de las habitaciones. En la pared interior frontal de cada una de las dos habitaciones dos pantallas de televisor, donde el monitor de la izquierda muestra el comportamiento de los espectadores de la misma sala con ocho segundos de retraso y el otro monitor muestra el comportamiento de los espectadores de la sala continua en tiempo real.
Se trata de una instalación audiovisual de CCTV con salida a cuatro monitores dos de ellos con un dispositivo de retardo de señal.

En la instalación – escultórica En Dos, que pretendíamos era sorprender el espectador cuando llegaba al taller, como también controlar la llegada de las personas en la casa, debido a la actividad realizada en taller que se encontraba en la otra parte de la casa.

Lo interesante es que cuando el espectador llegaba al taller y percibía que había una imagen que era transmitida por la tele, sendo capturada en tiempo real, muchas personas al salir se ponía en exposición de la cámara para que se pudiera ver en la tele. Como vivimos en un momento de reality – show, en una cultura de masa, donde los medios de comunicación dominan la populación, estar en la tele es estar en el mundo, mismo que esa imagen no sea registrada, pero es capturada y transmitida en tiempo real para los presente.

El taller de pancarta realizado, hacia con que el espectador pasasen a involucrase en la problemática del barrio, donde a través de sus ideas, creatividad, mostraban sus opiniones a respecto del tema. Las pancartas eran producidas con letras moldes en EVA y papel Canson, muchas eran marcadas y expuestas en las paredes como forma de un grande mural mosaico participativo y otras eran levadas por el propio visitante. Una forma participativa y comunitária de informar, educar, a través del arte público.

21 janeiro, 2007

CELESTE ALMEIDA - PORTFOLIO - APUNTES AUTOBIOGRÁFICOS

ENTRE NOSOTROS



UNA INVESTIGACIÓN REALIZADA COM IMAGENES DE ALGUNS PAISES DEL MEDITERRANEO QUE AGREGA MESCLA DE FOTOS DEL PRESENTE Y PASSADO, DE VIAJES E RECUERDOS. SIN EMBARGO ESA INVESTIGACIÓN TIENE EL HORIZONTE COMO PUENTO DE VISTA TEÓRICO, FILOSÓFICO,ESPIRITUAL Y AUTOBIOGRÁFICO, PORQUE, SEGUNDO EMILIA PARDO BAZÁN, NADIE PUEDE SER TAN ÍNTIMO DE UN AUTOR COMO ÉL MISMO. CELESTE ALMEIDA 2006/2007



DIARIO DE VIAGEM CELESTE ALMEIDA






CELESTE ALMEIDA